Enquanto o arquiteto projeta e organiza espaços, o engenheiro calcula a carga e a estrutura das edificações. Juntos, em um trabalho harmonioso, eles dão vida aos projetos e solidificam obras. É isso que acontece todos os dias na Gerência de Obras (GOB) da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi).
O departamento, composto por três arquitetos, um supervisor de obras, três estagiários, sendo dois de Engenharia Civil e um de Arquitetura, é responsável pela elaboração, execução e fiscalização de grande parte dos projetos de praças e equipamentos públicos, entre eles creches e escolas, existentes na Cidade.
“Trabalhamos somente por meio de contratos com a Prefeitura. Eles podem ser para a elaboração de projetos ou apenas para a fiscalização de todo o processo de execução da obra”, explica Roberto Rossi, gerente de Obras da Codesavi. Há 16 anos na companhia, o arquiteto se orgulha da profissão. “Toda vez que uma obra sai do papel e se concretiza ali mora a razão do nosso trabalho”, disse.
Entre os serviços executados pela equipe de Rossi está a elaboração de projetos, desde o desenho, planilhas de custo, memória descritiva (descrição detalhada da obra), até o acompanhamento da obra.
Antonio Lopes de Oliveira é um dos arquitetos do GOB. Formado há 25 anos, e há 12 na Codesavi, o profissional é responsável pela criação de muitos projetos, entre eles o da reforma do Museu do Escravo, que fica nas dependências do Parque Ecológico Voturuá. “Foi um projeto mais difícil porque você tem que respeitar todas as características do local que é um patrimônio histórico. Não dá para mexer no projeto original. O que terá de diferente é um deck externo que vai abrigar um restaurante”, conta.
Oliveira trabalha ao lado do estudante de Engenharia Civil, Diego Fonseca, que é supervisor de Obras do departamento. O jovem está no último semestre do curso e ingressou na Codesavi em abril. “A gente se dá bem. Trabalhamos coletivamente”, conta.
A parceria de Antonio e Diego é observada na troca de experiência que há entre os dois. O arquiteto executa todos os projetos na mão, já o futuro engenheiro tem como sua principal ferramenta o computador. “Também utilizo o AutoCAD (software utilizado para a elaboração de desenhos), mas meu forte ainda continua sendo a régua, o papel e o lápis. A parte de informática o Diego manja bem. Trocamos conhecimento”, conta Oliveira.
Para o superintende da Codesavi, Flávio Santos, supervisionar o trabalho executado pela Gerência de Obras é uma grande experiência. Ele, que sempre atuou nos bastidores do Legislativo, assessorando e atendendo demandas, vê na oportunidade a chance de concretizar os projetos.
“É um mundo diferente daquele que trabalhei, porém atuar junto a esses profissionais é um aprendizado. Mesmo diante das dificuldades, ter a oportunidade de ver realizado algo que antes imaginávamos somente no papel é muito gratificante. Digo que cresci como profissional e como pessoa”, afirma Flávio Santos, que há oito meses está à frente da Superintendência da CodesavI.
Obras
Atualmente a Codesavi está trabalhando na execução dos seguintes projetos: instalação de câmeras de monitoramento; urbanização da poligonal do México 70 (região da Avenida Brasil); urbanização da Praça Sul, na Vila Melo, que vai contar com academia ao ar livre; reforma de três praças no Jóquei Clube (Dom Bosco, 556 e da Avenida Oswaldo Toschi com a Rua Armando Vitório Bei); urbanização do entorno da Lagoa do Quarentenário, no Jardim Irmã Dolores; construção de 14 unidades habitacionais, no Jóquei Clube; e ampliação da Creche Kayk N. Silva, no conjunto habitacional Tancredo Neves.